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EDIÇÃO: V19N2

Reabilitação estético-funcional de um paciente com desgastes dentários severos: 18 meses de acompanhamento
Volume 19 | Número 2 | Mai / Ago 2022

Edição completa disponível nas plataformas:

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Reabilitação estético-funcional de um paciente com desgastes dentários severos: 18 meses de acompanhamento

Introdução: A seleção de materiais e técnicas para a reabilitação estética e funcional de pacientes com desgastes dentários severos causados por hábitos parafuncionais é um desafio. Incrementos oclusais de resinas compostas podem reabilitar a perda da dimensão vertical da oclusão, proporcionando conforto durante a função; enquanto facetas cerâmicas podem ser usadas em dentes anteriores, devido à ótima estabilidade estética e química. As resinas compostas modificadas termicamente podem ser utilizadas para cimentar facetas cerâmicas, melhorando a adaptação marginal das restaurações, com um aumento da resistência do material cimentante, em comparação aos cimentos resinosos. Objetivos: Relatar a reabilitação de um paciente com desgastes dentários severos, utilizando restaurações oclusais diretas de resina composta (table-tops) e facetas vitrocerâmicas de dissilicato de lítio cimentadas com resina composta termicamente modificada. Relato do caso: O planejamento do tratamento incluiu exame clínico, análise de modelos articulados, desenho digital do sorriso, enceramento diagnóstico e mock-up. Um jig anterior foi feito para guiar as restaurações posteriores de resina composta visando restaurar a dimensão vertical da oclusão do paciente. Seis dentes anteriores superiores foram preparados para receber facetas vitrocerâmicas de dissilicato de lítio. As peças cerâmicas foram cimentadas sob vibração ultrassônica com resina composta pré-aquecida. Conclusão: O caso foi concluído com adaptação e conforto ao paciente. Não houve complicações após 18 meses.

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Versi – estética e função

Em um universo de ambientes semelhantes e padronização de resultados, a elaboraçãode ideias e projetos exclusivos torna-se um desafio criativo, que demanda esforço intelectual,
interpretação de desejos praticamente intangíveis e um desenho conceitual que
seduza. Nesse duelo entre o subjetivo e o objetivo, a arquiteta Maisa Saud e a designer
de interiores Ana Paula Meirelles deram luz ao Estúdio Versi – Estética e Função — dos
sócios Paula Cardoso, Lúcio Monteiro e Rafael Decurcio —, criando ambientes amplos
e conceituais, conjugando a estética dos detalhes e o conforto de espaços funcionais.
Distanciando-se da obviedade de estruturas clínicas, o tradicional se fez presente na
sutileza de um conceito “boutique”, conferindo uma energia exclusiva e elegante, em que
a experiência seja percebida em detalhes, e os sentidos, estimulados desde o lounge de
entrada, e continuando com as cores distintas de cada sala de atendimento clínico.

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Por quanto tempo devemos fotoativar os materiais?

Para responder qual o tempo de fotoativação necessário para cada material resinoso, devemos entender o conceito de exposição radiante, que é a irradiância aplicada por um determinado tempo de fotoativação. O termo irradiância significa o fluxo de energia ou potência radiante (em mW) recebido por unidade de área. No caso da Odontologia, a área é definida em cm2; portanto, a irradiância é expressa em mW/cm2. Dessa forma, é importante conhecer a irradiância para definir o tempo clínico de fotoativação1.

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Grau de conversão na impressão 3D de modelos: efeito de diferentes parâmetros de impressão

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de diferentes espessuras das camadas, ângulos de orientação e pós-cura no grau de conversão de uma resina de impressão 3D para modelos. Métodos: A impressão 3D foi realizada com comprimento de onda de 405 nm, em uma impressora de processamento digital por luz (DLP) com uma resina para modelos comercialmente disponível na cor cinza. Foram avaliadas: a espessura das camadas, a angulação da peça e a influência da pós-cura, usando diferentes parâmetros de impressão. As amostras foram avaliadas quanto ao grau de conversão, por espectroscopia Raman, a partir da intensidade dos picos presentes na região do 1610cm-1 e 1640cm-1. Resultados: A realização do tratamento pós-cura resultou em aumento dos valores do grau de conversão (p < 0,001). Os valores variaram de 81,20% a 84,57% nos espécimes não submetidos à pós-cura, enquanto após a pós-cura os valores variaram entre 89,04% e 91,03%. A avaliação da espessura de camada (50 μm e 100 μm) e da inclinação do espécime (0º, 45º e 90º) não resultou em diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Conclusão: O grau de conversão de uma resina para impressão 3D DLP foi influenciado pela pós-cura. As variações na espessura de camada e na angulação da impressão do objeto utilizadas no presente estudo não influenciaram no grau de conversão do material avaliado.

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Tratamento multidisciplinar da reabsorção cervical externa: relato de caso

Introdução: A reabsorção cervical externa (RCE) tem um padrão complexo e invasivo, e sua etiologia ainda é pouco conhecida. Possui uma natureza agressiva, resultando em perda significativa da estrutura dentária. Alguns fatores predisponentes têm sido observados como desencadeadores do processo de reabsorção, entre eles, o traumatismo dentário, clareamento interno e tratamento ortodôntico. Objetivo: O presente trabalho tem o objetivo de relatar o tratamento multidisciplinar de um caso clínico de RCE. Relato de caso: Paciente com 26 anos de idade, sexo feminino, apresentando queixa principal de inflamação gengival na região distal do dente #11 e insatisfação com a forma e a cor dos dentes. Após anamnese, exame clínico e exame radiográfico periapical, chegou-se ao diagnóstico de RCE. Devido à extensão da lesão, o tratamento realizado foi exodontia do dente #11 e, posteriormente, a instalação de implante, preenchimento dos gaps com enxerto de tecido ósseo e conjuntivo, reabilitação com prótese fixa unitária e troca das restaurações dos dentes #12 e #21. Conclusão: A abordagem interdisciplinar resultou em um tratamento satisfatório, no qual foi possível restabelecer a estética, mantendo a função, além de ter uma maior previsibilidade clínica.

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Avaliação da rugosidade superficial obtida pela aplicação de ácido fluorídrico a 10% vencido, em cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio

Introdução: As cerâmicas odontológicas são amplamente utilizadas para restaurações de dentes anteriores e posteriores, e a longevidade dessas restaurações está diretamente relacionada à resistência conferida à peça. O ácido fluorídrico (AF) é um dos agentes mais utilizados na interação do cimento com a peça. Objetivo: Avaliar a rugosidade superficial promovida pela aplicação por 20 segundos de ácido fluorídrico a 10%, vencido há 8 dias. Métodos: Foram confeccionados 16 corpos de prova em cerâmica reforçada por dissilicato de lítio, divididos em dois grupos, de acordo com a validade do AF. No Grupo A, foi realizada a leitura da perfilometria antes e após a aplicação do AF (validade outubro/2020). O Grupo B passou pelo mesmo processo; entretanto, o AF estava vencido há 8 dias (agosto/2019). Médias de rugosidade da superfície foram obtidas por análise perfilométrica tridimensional. Resultados: Após análise estatística, pôde-se verificar que houve diferença significativa (p < 0,05) entre os Grupos A e B, sendo que o Grupo B apresentou menores médias diferenciais de rugosidade, além de imagens com menor variação de picos e vales. Discussão: Após o prazo de validade, o AF sofre degradação da sua composição química, tornando-se um produto mais básico, com menor potencial de promover rugosidade. Dessa forma, a cerâmica condicionada com o produto vencido fica com propriedades mecânicas comprometidas. Conclusão: O prazo de validade do AF interfere diretamente na sua efetividade, uma vez que seu ponto de ebulição é baixo, reduzindo a rugosidade e as propriedades mecânicas das peças reforçadas por dissilicato de lítio.

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Cistos mucosos, pólipos e mucoceles do seio maxilar: diagnóstico e condutas clínicas

Frequentes, os “cistos mucosos do seio maxilar” são importantes clinicamente, pois podem induzir apreensão nos pacientes e inquietação nos profissionais, aos quais cabe esclarecer e conscientizar os pacientes e, quando for o caso, tratá-los. Entre essas lesões estão: o cisto de retenção mucosa sem ou com extravasamento (roto ou rompido), pólipo do seio maxilar e sua variante pseudocisto, mucocele do seio maxilar e a sua variante mucocele pós-cirúrgica do seio maxilar. Os cistos de retenção mucosa sem ou com extravasamento e os pólipos do seio maxilar se autorresolvem e não requerem tratamento, apenas orientação; muito embora, em alguns casos que não são diagnosticados com precisão, acabam sendo cirurgicamente tratados de forma equivocada. As mucoceles do seio maxilar, por sua vez, são lesões muito importantes, pelos danos induzidos por si sós, e pelas dificuldades de identificação clínica, que podem levar a diagnósticos equivocados e tratamentos mutilantes.

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Odontologia Biomimética vs.Odontologia Adesiva: onde vamos parar?

Todo mundo sabe que a Odontologia e os dentistas, em geral, nunca foram muito unidos. Existe uma certa competição entre as áreas, entre departamentos, entre universidades e, até mesmo, entre profissionais cujas clínicas ficam no mesmo bairro ou, por vezes, o mesmo quarteirão. Em um momento (ano de 2022) em que a Odontologia brasileira vive um crescimento exponencial de números de cursos de graduação e profissionais credenciados, a competição pelo paciente ou pelo aluno em um curso de pós-graduação se acirra cada vez mais. Nesse sentido, muitos profissionais que se dizem professores, mas que possuem pouca ou quase nenhuma formação docente, tentam “inventar” técnicas e procedimentos miraculosos para diferenciar seus cursos, no intuito de atrair os dentistas, principalmente os recém-formados — que, naturalmente, entram no mercado de trabalho com dificuldades e dúvidas em relação a vários procedimentos, participam desses cursos e acabam difundindo tais técnicas.

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Planejamento digital do sorriso na correção do plano oclusal anterior usando laminados cerâmicos

Introdução: O uso do planejamento digital do sorriso, ou Digital Smile Design (DSD), é uma tendência crescente na Odontologia. Trata-se de uma ferramenta efetiva na comunicação com o paciente sobre as possibilidades estéticas, antes do início do tratamento, e permite uma previsibilidade dos resultados e a comunicação com os outros membros da equipe de cirurgiões-dentistas, incluindo o técnico do laboratório de prótese. Objetivo: O presente caso clínico tem como objetivo apresentar o uso do planejamento digital do sorriso na correção do plano oclusal anterior usando laminados cerâmicos. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, compareceu ao consultório insatisfeita com a aparência de seus dentes. Após anamnese detalhada, constatou-se a presença de um desnível no plano oclusal, com desgaste mais acentuado dos elementos anterossuperiores do lado direito. Uma série de fotografias foi utilizada para planejar, por meio do DSD, a proporção da estrutura dentária e sua relação com a face da paciente. O DSD foi realizado com recursos básicos de programas para criação/edição e exibição de apresentações gráficas, que podem ser facilmente adquiridos e manipulados pelos cirurgiões-dentistas. O uso do planejamento digital permitiu maior previsibilidade dos resultados, com a participação ativa da paciente. Também facilitou a comunicação com o laboratório envolvido, levando informações detalhadas e simulando o resultado almejado. Conclusões: No presente caso clínico, foi demonstrado que o uso do DSD auxiliou na correção do plano oclusal ao fim do tratamento.

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Volume 19 | Número 1 | Jan / Abr 2022

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Volume 19 | Número 2 | Mai / Ago 2022

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Volume 19 | Número 3 | Set / Dez 2022

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