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EDIÇÃO: V19N1

Restauração Endocrown: uma alternativa para espaço interoclusal reduzido
Volume 19 | Número 1 | Jan / Abr 2022

Edição completa disponível nas plataformas:

Todos os artigos

Restauração Endocrown: uma alternativa para espaço interoclusal reduzido

Introdução: Dentes extensamente destruídos tratados endodonticamente podem ser reconstruídos por meio de diferentes técnicas restauradoras, como as restaurações Endocrown, as quais têm como objetivo devolver a forma, função e resistência mecânica a forças mastigatórias. Relato de caso: O presente trabalho relata um caso clínico de reabilitação de um molar extensamente destruído, com espaço interoclusal reduzido, por meio da técnica de restauração Endocrown. O tratamento foi realizado nas seguintes etapas: cirurgia periodontal prévia de aumento de coroa clínica, para restabelecimento do espaço biológico; coroa provisória; preparo dental; moldagem, confecção e cimentação da restauração indireta. Conclusão: A técnica restauradora utilizada mostrou-se eficaz e satisfatória na reconstrução dentária, devolvendo estética e função para um dente com pouco remanescente coronário e espaço interoclusal reduzido.

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Alterações dimensionais do osso alveolar propriamente dito após elevação de retalho: um estudo pré-clínico

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever as características do osso alveolar propriamente dito (OAPD) e sua resposta frente à cirurgia a retalho, pois há poucas informações científicas disponíveis na literatura a respeito das dimensões do OAPD. Métodos: Cinco cães foram incluídos no estudo. Em um dos lados da maxila (GT), uma incisão intrassulcular foi feita no sulco gengival da face vestibular do segundo e terceiro pré-molares, e um retalho total foi elevado, permitindo a exposição do osso alveolar. Após 15 minutos, os retalhos foram retornados à sua posição original e suturados com suturas simples. No lado contralateral (GC), nenhum tratamento foi executado. Após três meses de cicatrização, biópsias contendo dentes e seus tecidos periodontais foram obtidas e preparadas para análise histológica. Resultados: As análises histológicas demonstraram que, no GC, o OAPD exibiu pequena variação de espessura ao longo de toda sua porção coronal na face vestibular. Também foi observado que, no GT, ocorreu uma perda substancial de osso 1 mm abaixo da junção cemento-esmalte (JCE). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para as dimensões do OAPD aos 3 e 5 mm abaixo da JCE. Conclusão: Esses resultados sugerem que a espessura do OAPD foi relativamente constante e que a cirurgia a retalho promoveu perda de tecido duro na sua porção mais coronal.

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Influência do modelador de resina e de adesivos na rugosidade e estabilidade de cor de um compósito

Introdução: Para facilitar o manuseio da resina composta, foram desenvolvidos umidificadores/modeladores; além disso, adesivos também têm sido usados para esse fim. Entretanto, os resultados são controversos quanto à influência desses materiais fluídos nas propriedades físicas do compósito. Objetivo: No presente estudo, foi avaliada a influência do uso de modelador de resina, adesivo puro e sistema adesivo simplificado na rugosidade e estabilidade de cor de um compósito. Métodos: Foram confeccionados quarenta espécimes (n = 10 por grupo) (8mm diâmetro x 2mm espessura) com um compósito nano-híbrido. Para o alisamento, foi realizado o umedecimento da espátula com modelador de resina, adesivo puro, adesivo simplificado ou nenhum material (limpeza com gaze). A rugosidade foi mensurada com o rugosímetro e a estabilidade de cor, pelo sistema CIE L*a*b*, usando um espectrofotômetro. Em seguida, os espécimes foram imersos em vinho tinto por três horas diárias durante 40 dias e, ao fim, as propriedades foram reavaliadas. Os dados foram analisados estatisticamente pela ANOVA e pelo teste de Tukey (α = 0,05). Resultados: O alisamento com adesivo puro promoveu a menor rugosidade, independentemente do período analisado; seguido pelo modelador e adesivo simplificado, enquanto o alisamento sem qualquer resina fluída promoveu a maior rugosidade. A maior estabilidade de cor foi obtida pelo alisamento com os adesivos puro e simplificado, seguidos pelo modelador; e a menor foi obtida para o grupo sem aplicação de resina fluída. Conclusão: O alisamento final da restauração com o umedecimento da espátula usando adesivo puro parece ser uma alternativa viável para promover uma superfície lisa e com menor manchamento.

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Influência dos parâmetros de jateamento com partículas abrasivas na adesão à zircônia

Introdução: Este estudo avaliou a influência do jateamento com partículas abrasivas (JPA) na resistência adesiva por cisalhamento (σS) entre uma cerâmica à base de zircônia (Y-TZP) e uma resina composta, testando a hipótese de que diferentes parâmetros de JPA afetam significativamente a σS. Métodos: Espécimes de Y-TZP foram tratados com JPA utilizando partículas de alumina aplicadas perpendicularmente à superfície a uma distância de 10 mm, variando um dos seguintes parâmetros: tamanho de partícula (45 e 110 μm), tempo de aplicação (10 e 20 s), e pressão (36 e 58 psi). Amostras de Y-TZP não tratadas foram usadas como controle. Cilindros de resina composta foram colados na superfície, que foi inicialmente tratada com um primer cerâmico (RelyX Ceramic Primer), utilizando um cimento resinoso autoadesivo (RelyX U100). As amostras foram armazenadas em água destilada por 24 h a 37ºC, e testadas para σS. Os resultados de σS foram calculados (em MPa) e analisados estatisticamente (α = 0,05). Os padrões de superfície criados pelos tratamentos com JPA foram observados em microscopia eletrônica de varredura. Resultados: Os valores de σS foram significativamente menores para o grupo controle do que todos os grupos tratados com JPA (p <0,05). Os resultados foram influenciados pelo tamanho da partícula, enquanto o tempo e a pressão não tiveram efeito significativo. O JPA usando partículas de 45 μm promoveu σS significativamente maior do que usando partículas de 110 μm com tempo de 10 s ou 36 psi de pressão (p <0,05). Não foram encontradas diferenças entre os tamanhos das partículas ao usar maior tempo (20 s) ou pressão (58 psi). Conclusão: O JPA com partículas de alumina de menor tamanho tende a produzir maiores valores de σS para uma cerâmica Y-TZP em união com resina composta, confirmando parcialmente a hipótese do estudo.

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Instagram Nu e Cru

Para os colegas recém-formados, a Odontologia tem tomado dois caminhos: um caminho mais árduo, lento, sólido, no qual o cirurgião-dentista não perde sua essência de promover saúde e restabelecer estética aliada à função, com ética e respeito; e outro, mais fácil, rápido, cheio de atalhos, buscando rapidamente fama e/ou dinheiro, no qual se vende a ideia de que todo paciente se torna “facetável” e que esse tratamento é rápido, fácil, reversível e minimamente invasivo. Pense no que quer para seu futuro; a Odontologia e nossos pacientes merecem o melhor.

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O impacto dos materiais e técnicas na longevidade das restaurações, as incertezas científicas e a necessidade de focarmos na saúde

“Professor, qual sistema adesivo é o melhor?”. “Técnica incremental ou bulk fill?”. “Restauração direta ou indireta?”. “Qual o material forrador que devo usar em cavidades profundas?”. Acredito que muitos já receberam perguntas como essas ao terminar uma aula, uma palestra ou até no direct, após compartilhar um caso nas redes sociais. Provavelmente, quem pergunta acredita e espera que, ao utilizar os mesmos materiais e técnicas, obterá resultados semelhantes àqueles vistos e admirados na apresentação ou publicação. Seguindo a lógica de que professores e formadores de opinião (e, quiçá, todos os profissionais da Odontologia) deveriam embasar suas atitudes e recomendações nas evidências científicas de mais alta qualidade disponíveis, reflito sobre o quão difícil é responder a tais questionamentos, sem que seja dada apenas uma opinião, uma preferência pessoal ou um relato de experiência (que, cientificamente falando, não são tão relevantes).

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Procedimentos estéticos simplificados para reabilitação do sorriso: relato de caso

Introdução: A interação entre as novas técnicas e novos materiais restauradores é notória em casos de dentes tratados endodonticamente com destruição coronária, como o uso de pinos de fibra de vidro, considerado um material com boas propriedades mecânicas e estéticas. Pode, ainda, ser associado a outras técnicas restauradoras, caracterizando um tratamento multidisciplinar. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, normossistêmica, compareceu à Unifametro (Fortaleza) relatando insatisfação com a estética do sorriso. Após uma anamnese criteriosa, identificaram-se, nos dentes #12 e #21, destruições coronárias classificadas como classe IV na classificação de Black; nos dentes #11 e #21 havia restaurações com cárie secundária e cores irregulares; dente #22 com fratura em mais de 50% da sua porção coronária, com substrato escurecido e tratamento endodôntico insatisfatório. Durante o planejamento do caso, optou-se por um tratamento multidisciplinar, com adequação do meio bucal, retratamento endodôntico do dente #12 e cimentação de pino de fibra de vidro. Nos demais dentes, foram realizadas estratificações com resina composta. Conclusão: A utilização de técnicas mais simplificadas e relevantes é uma adequada opção estética e funcional para dentes com tratamentos endodônticos e com cáries severas.

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Instituto Godoy – Saúde e estética odontológica

Já nas primeiras conversas com a arquiteta Verena Oliveira sobre a vontade de mudança de endereço e expansão da clínica, o proprietário da então denominada Odontologia Estética Carlos Godoy deixou bem claro seu desejo: criar um ambiente que expressasse os valores do profissional: acolhimento, tecnologia, profissionalismo, respeito e transparência, os quais foram formados ao longo dos 14 anos em que Cacá Godoy atendeu em seu primeiro consultório. Assim, em 2020, surgiu o Instituto Godoy, que leva abaixo de seu nome o slogan “Saúde e Estética Odontológica”.

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Bolha odontológica

Uma das grandes queixas, e talvez a maior, desde que me formei, em 2003, era da saturação do mercado odontológico. Estamos em 2022 e a queixa ainda continua a mesma. O interessante para pensarmos juntos é que, se mais de 50% da população nunca foi ao dentista, essa conta automaticamente não fecha. Trabalhando com a ONG Por1sorriso, atendendo de graça pelo Brasil, é impressionante a falta de acesso à saúde bucal dos brasileiros. É de entristecer qualquer um que seja apaixonado por gente, e não apenas por dentes.

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Os equipamentosfotoativadores esquentam?

A evolução dos equipamentos fotoativadores possibilitou um aumento da potência radiante da luz emitida por eles e, consequentemente, seu potencial de geração de calor. Apesar de existirem equipamentos fotoativadores que emitem luz com maior ou menor potência1, o aumento de temperatura gerado pode ser prejudicial tanto para a polpa quanto para tecidos moles bucais.

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